Para ti.

Queria escrever um postal,
a falar do nosso amor
mas achei demasiado banal,
para retratar tanta dor.

É no que vivemos que me baseio,
tanto na vida pessoal e profissional
não sei o que anseio,
se eras o meu bem essencial.

Queria escrever um livro
a falar de ti,
sei bem o que tenho perdido
desde que fugi.

Foste demasiado importante
para tudo terminar desta maneira
o que foi mau é irrelevante,
e o teu cheiro continua á minha beira.

Não sei o que me deu,
para escrever este poema,
nada para mim morreu,
mesmo sendo um dilema.


Apenas quero te desejar
paz e amor,
não pares de sonhar,
mesmo que exista dor !




Morte...

O caminho da vida que nos guia,
nas horas de solidão,
pela felicidade lutaria,
para o bater intenso do coração.

Enquanto vivos todos sofrem,
e ninguém quer saber,
no fim todos morrem
e depois percebem o que estavam a perder.

A doença é algo destrutivo
algo forte e sem explicação,
algumas sem curativo,
que terminam em depressão.

A morte ninguém vê nem sente
não sabemos o que nos vai acontecer,
apenas choramos pelo nosso ente
que vimos viver.

Na vida uns sentem-se superiores desde o seu nascer,
mas a vida não é tão justa
ao ponto de criar bonitas formas de morrer .